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O mito e o senso comum como formadores do pensamento científico

O homem desde a sua concepção anseia o conhecimento, Aristóteles em um de seus trabalhos afirma que “O Homem, por natureza, deseja conhecer”. O conhecimento seja ele empírico ou cientifico contribui para a formação da sociedade, dos seus costumes, crenças e indivíduos. Cada sociedade possui mitos e costumes próprios, baseados no que consideram corretos e pelos quais reforçam os laços sociais.
Os mitos são narrativas que buscam explicar, ainda que algumas vezes de forma fantasiosa, a existência da humanidade, do universo, dos sentimentos. O mito é a primeira manifestação onde a sociedade demonstra sua cultura, religião, medos e anseios, sendo assim ele é a primeira etapa na cadeia do pensamento crítico cientifico, que passa ainda pelo senso comum.
Todo indivíduo ainda que nunca tenha tido contato com um livro, ou mesmo que seja analfabeto, possui conhecimento para realizar suas funções sociais graças ao senso comum. O senso comum nada mais é do que o conhecimento empírico encontrado na sociedade, por meio do senso comum, por exemplo, uma dona de casa consegue escolher os alimentos de melhor qualidade para a refeição de sua família, sem nunca ter estudado regras nutricionais. A maneira que os indivíduos se vestem em determinadas situações também fazem parte do senso comum, uma vez que não são regras ditas formalmente, mas que com o convívio social somos capazes de entender, por exemplo, que uma roupa de banho não deve ser usada em um ambiente religioso como uma igreja, portanto, o senso comum varia de acordo com a sociedade que o indivíduo está inserido, sendo que costumes considerados normais em algumas regiões podem ser totalmente estranhos em outros locais.
O Senso comum por si só não é dotado de conhecimento científico, portanto, a ciência busca a comprovação científica dos mesmos. Por meio do pensamento crítico científico é possível pesquisar, testar, experimentar, comprovar, ou não, a