Envelhecimento e qualidade de vida de idosos institucionalizados
Envelhecimento e qualidade de vida de idosos institucionalizados Deusdedit Lima Lima*, Maria Alice Vieira Damaceno de Lima**, Cristiane Galvão Ribeiro***
Resumo
Introdução
Estudo do tipo exploratório-descritivo de abordagem quantitativa, foi realizado junto a 69 idosos com média de idade de
75,40 anos, variando de 53 a 90 anos, integrantes de quatro instituições asilares de
João Pessoa. Objetivou verificar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados dessas instituições. Os dados foram coletados por meio do instrumento WHOQOLbref, versão em português, para avaliar a qualidade de vida. Os resultados foram obtidos utilizando-se a estatística descritiva
(frequência, média e desvio-padrão) e a estatística inferencial. O estudo demonstrou diferença das qualidades de vida quanto ao sexo, visto que os homens se avaliam melhor e possuem melhor bem-estar psicológico, por possuírem mais sentimentos positivos, aproveitarem mais a vida e terem mais poder de concentração que as mulheres. As atividades oferecidas por algumas instituições pesquisadas têm proporcionado melhoria na qualidade de vida, pois possibilitam maior coordenação motora, estimulam o raciocínio e a criatividade dos idosos. O envelhecimento é hoje um fenômeno universal tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento. Nos idosos institucionalizados ou não, vários elementos apontam como indicadores de bem-estar e qualidade de vida na velhice, como longevidade, produtividade, relações com amigos e familiares, saúde biológica e mental, competência social, eficácia cognitiva, lazer etc.
Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as pessoas idosas são aquelas que têm mais de sessenta anos.
Segundo a Organização Mundial de
Saúde (OMS, 1998), até o ano 2025 a população idosa brasileira crescerá 16 vezes, contra cinco da população total.
Isso classifica um país com a sexta