envelhecimento extrínseco
O esteticista está habilitado a tratar acne grau I e II, em alguns casos a III (em geral com acompanhamento médico). O primeiro passo é orientar o cliente como prevenir a formação e ruptura dos comedões, evitando a inflamação e o aparecimento de cicatrizes. A assepsia é o grande diferencial do profissional esteticista. Desde que, devidamente amparado na análise e classificação da pele do cliente, através do preenchimento de anamnese completa (ficha de avaliação); poderá promover uma adequada higienização profunda da pele.
Os produtos utilizados devem ter como objetivo regularizar a secreção sebácea e diminuir a flora bacteriana, mas não poderão ser excessivamente desengordurantes porque podem provocar um “efeito rebote das secreções sebáceas” (retorno de maior oleosidade à pele). No tratamento cosmético, deve-se evitar o uso de cremes gordurosos, dando preferência aos géis e cremes ou loção “oil free”.
Deve-se fazer uma boa limpeza com água e sabonete líquido apropriado ou loção de limpeza desengordurante com ação anti-séptica. Utilizar limpadores especificamente formulados para pele oleosa e propensa à formação de acne. As loções tônicas devem ter ação anti-séptica e de controle de oleosidade, evitando teor alcoólico que possa levar à desidratação da pele. A utilização de esfoliantes que provocam descamação pode ser feito conforme o caso, sempre observando a irritabilidade da pele acneica, o peeling deve ser suave.
É necessário aplicar nas espinhas ou pústulas um secativo cicatrizante. Quanto ao uso de emolientes para facilitar extração, o profissional deve observar o grau de acne em questão. Isto porque, emolientes que exijam aquecimento local não devem ser utilizados em casos de acne inflamatória. Este recurso é indicado quando se trata da maior presença de comedões e menor de pústulas.
Alguns fabricantes de cosméticos oferecem emolientes que não necessitam de aquecimento, como por exemplo, trietanolamina 8%, excelente opção