ENVELHECIMENO E ESTADO

Resumo: Os novos idosos brasileiros muito além dos 60? Ana Amélia Camarano Organizadora

Familías: Espaço de compartilhamento de recursos e Vulnerabilidade

1- Introdução

O envelhecimento populacional traz mudanças nas famílias. Esta também envelhecem o que pode ser medido pelo aumento da proporção das famílias com idosos residindo e pela sua maior verricalização, ou seja, pela convivência de varias gerações. Essa convivência pode significar co-residência ou não.
As formas de arranjos familiares esperados para famílias com idosos residindo são do tipo casal com filhos ou famílias unipessoais, ou seja, idosos morando sós.
O estado conjugal é um determinante importante desse tipo de arranjo, bem como a independência dos filhos, manifesta da pela saída de casa.
Além do envelhecimento populacionais duas outras tendências podem ser generalizados: os idosos estão vivendo mais e em melhores condições financeiras e de saúde e os jovens estão adiando a idade em que saem da casa dos pais.
Partindo dessas premissas o objetivo geral deste trabalho é entender como as famílias brasileiras estão se organizando para fazer face ao envelhecimento populacional e suas consequências, como a perda da capacidade funcional a financeira da população idosa a maior dependência aconomica dos jovens e o enxugamento do papel do estado.
As famílias com idosos residindo foram divididas em dois grupos: famílias de idosos, onde o idoso é chefe ou cônjuge, e famílias com idosos, onde os idosos moram na condição de parentes do chefe. Admita-se que na primeira residam idosos com autonomia e, na segunda, os vulneráveis que demandam a ajuda de familiares.
O grupo populacional idoso é, em geral, consideridade em grupo vulneravel, alvo portanto de políticas publicas especificas.+
Isso se deve ao fato de se reconhecer que ele não participa do processo produtivo e, consequentemente não tem