Então você pensa que é humano?

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO: ENTÃO VOCÊ PENSA QUE É HUMANO? : UMA BREVE HISTÓRIA DA HUMANIDADE

INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma resenha crítica do livro “Então você pensa que é humano?” de Armesto, F. F.
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Capítulo 1 – A fronteira animal (Problemas da autodefinição humana)

“Achamos que somos humanos. Mas quando começamos a pensar assim?” Armesto, F, F. Neste primeiro capítulo o autor cita as diferentes formas de conceituação da humanidade utilizadas através de critérios, e rebate todos esses critérios utilizando exemplos, demonstrando como eles não conseguem resistir a uma análise atenta e crítica. A primeira afirmação falsa a ser rebatida é a que só os humanos podem fabricar ferramentas. Os exemplos utilizados para quebrar essa argumentação são os exemplos dos símios que utilizam ferramentas para seu benefício, como, os macacos selvagens de Bossou, na Guiné, que utilizam duas pedras, uma como bigorna e outra como martelo para quebrar castanhas (mesma técnica usada pelos humanos locais), os chimpanzés que utilizam talos de folhas para perfurar a medula da palmeira, etc. Esses exemplos demonstram que não só os humanos utilizam e fabricam ferramentas. A segunda afirmação a ser quebrada é a que apenas os humanos possuem linguagem. Inicialmente se discute se a linguagem é uma questão cultural, um instinto, se foi produto da evolução, ou uma propriedade especial que não se explica em termos evolutivos. A alternativa que a linguagem surgiu diante à evolução é a mais plausível, onde os nossos ancestrais hominídeos estabeleceram a fala diante a necessidade de estabelecer um modo de contato a que poupasse tempo (por conta do crescimento dos grupos). Apesar de os macacos não terem uma linguagem como a humana, já se sabe que eles têm sim um sistema de comunicação. Os macacos se utilizam de vocalizações dentro do