Entrevista

FARMACOQUIMICO

O polo farmacoquímico de Goiana, na Mata Norte, está mais próximo de se tornar um polo de fato. Até agora, apenas a fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) está em construção, mas existe a perspectiva de outras começarem a ser erguidas ainda no primeiro trimestre de 2013. Isso se tornará possível após a conclusão das obras do acesso viário, responsabilidade do governo do estado.
O projeto consiste na pavimentação de 1,8 quilômetro de estrada, entre a BR-101 e a entrada da Hemobrás. Foi licitado três vezes e virou novela. “Foram três licitações, mas enfim a obra está acontecendo. O setor de fármacos precisa de autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que só poderá ser dada depois do asfalto pronto, o que está previsto para fevereiro”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni Monteiro.
Na primeira licitação, em 2010, venceu a Cobrapa, com orçamento de R$ 2,2 milhões. A empresa desistiu porque as chuvas teriam atrasado o início das obras. Na segunda, em 2011, a Construtora Camilo Brito chegou a iniciar os trabalhos, que foram paralisados após o falecimento do proprietário da empresa, o engenheiro José Camilo Gomes de Brito, em novembro daquele ano. Como a segunda e a terceira colocadas na licitação não se interessaram, um novo edital precisou ser aberto.
Em novembro, foi assinada a ordem de serviço com a construtora Ancar, vencedora da terceira licitação. O valor da obra subiu para R$ 3 milhões. Como o prazo de execução do serviço é de 90 dias, os trabalhos devem terminar em fevereiro, possibilitando o início da instalação das demais empresas do polo.
A conclusão do acesso viário, portanto, é determinante para que as empresas comecem a mobilizar os canteiros de obras. Até agora, apenas a Multisaúde/Multilab está com a terraplenagem pronta, aguardando o início das obras civis. A previsão é começar a operar em 2013. “A gente viabiliza o terreno. Depois disso a