Entrevista dia-a-dia psicólogo
Trabalho em uma policlínica, custeada pela prefeitura municipal há mais ou menos três anos, quando me formei.
2- Em qual abordagem você trabalha? Qual a sua formação?
Psicologia Comportamental, e sou apaixonada por ela(risos). Sou bacharel em psicologia pela Unipac e tenho especialização em Comportamento pela PUC-BH;
3- Qual a faixa-etária dos seus pacientes?
Como trabalho para o poder publico, tive que acatar algumas regras. Hoje trabalho com jovens e adolescentes, mais gosto mesmo de atender crianças.
4- Quantos pacientes você atende por dia?
Uns cinco por dia. Considerando que atendo apenas três vezes na semana nessa instituição.
5- Qual a duração média de cada cessão?
Varia muito do paciente. Adolescentes as vezes falam demais, outrora não falam nada simplesmente porque não querem. Tem dia que são maleáveis e dispostos, nesses dias uns 50 minutos até 1 hora, mas tem dia que 15-20 minutos (risos).
6- Você determina um tempo médio para o tratamento?
Não, absolutamente não! É imprevisível, nunca se sabe quando o paciente vai começar a expor o problema, durante o período de terapia surgem novas queixas que precisam ser solucionadas. É impossível saber! 7- Em alguma situação já se identificou com seus pacientes?
Na verdade me lembro das minhas terapias em algumas situações, mas sempre depois quando o paciente não está mais presente. Faço intervenções de acordo com meu conhecimento, nunca com o que vivi.
8- Tem algo que deseja realizar como psicóloga?
Sim. Alguns projetos pessoais. Ainda vou conhecer melhor, pesquisar ou até mesmo visitar os antigos manicômios e “casas de tratamento mental” e os que ainda funcionam ilegalmente. Quer o muito saber como eles tratam essas pessoas.
9- Qual a sua visão sobre os psicólogos hoje, e daqui a dez anos?
Sou de uma geração nova, recém-formada. Mas vejo que está todo mundo muito acomodado em relação ao social, a convivência. Muito psicólogo