ENTREVISTA NA ESCOLA
ENTREVISTA NA ESCOLA
O uso da entrevista na escola sofre grande influência da visão que o psicólogo tem de qual seu trabalho na escola.
A autora do texto salienta que seu texto está impregnado da visão que ela tem do trabalho do psicólogo na escola, que é de um entendimento institucional, o olhar é para o todo: relações que se estabelecem desde direção, professores, funcionários, alunos, pais e profissionais da comunidade escolar.
O objetivo do trabalho, entendido desta forma, é criar ambientes de ensino-aprendizagem mais sadios, com estratégias que permitam ajustar variáveis do aluno, do professor, da tarefa, da família e da escola.
O psicólogo, nesta forma de entendimento, circula pela escola e observa as relações entre as diferentes pessoas que participam do seu dia-a-dia.
Além de circular pela escola, reserva momentos para atendimento.
A sala destinada aos atendimentos ou, na falta dessa, o local de conversas deve permitir o sigilo.
A forma mais adequada de entrevista é a semidirigida (semiestruturada).
A entrevista deve ser receptiva e participativa, pois a pessoa atendida traz ansiedade e o psicólogo dispões de tempo limitado.
Roteiro de atendimento às queixas com relação aos alunos, que costuma ser usado pela autora:
Esclarecer objetivos e tempo de duração do encontro, bem como quem é o entrevistador;
Colher dados, incentivar a expressão dos sentimentos e percepções;
Fornecer informações e observações de que a escola dispõe;
Dar orientações (aconselhamento);
Encaminhar para atendimento a profissionais fora da escola se necessário.
Planejar a continuidade do processo de acompanhamento.
A entrevista psicológica, propriamente dita, será realizada com quem está diretamente envolvido na queixa, o aluno.
Conforme a faixa etária do