ENTOMOLOGIA ECONÔMICA
Para a execução de um controle há necessidade de uma razão de ordem econômica. Portanto, tudo que pode afetar a produtividade traz preocupações aos silvicultores e que às vezes chegam ao exagero, tomando-se medidas anti-econômicas.
A produtividade primária de uma plantação depende de dois fatores:
Índice de área foliar (IAF), e
Taxa de assimilação aparente (TAA – ganho em produtos de fotossíntese por unidade de área foliar e por unidade de tempo).
Na fase inicial do cultivo a produtividade é baixa devido ao pequeno valor do IAF e à medida que, a folhagem aumenta a produtividade também aumenta devido ao maior aproveitamento da luz. Por outro lado, o IAF diminui devido ao maior sombreamento que ocorre entre as folhagens. (Gráficos)
Observação: árvores, de maneira geral, podem perder até 30% da folhagem sem afetar a produção. As plantas produzem muito mais flores e frutos no estágio inicial de desenvolvimento do que na quantidade final, mesmo em condições normais, como uma garantia que a natureza oferece às plantas para permitir a perpetuação das espécies.
1.1. CONTROLE
O controle das pragas deve ser aplicado nos casos em que essa não se limita a consumir apenas o que não é aproveitado pela planta (excedente).
A presença de danos nos vegetais não implica necessariamente que a produção foi ou será afetada. As medidas de controle devem ser tomadas quando o dano econômico for constatado. Portanto, o dano tem uma correspondência com a densidade populacional do inseto, isto é, quanto maior a densidade populacional maior será o dano.
Nível de Dano Econômico: é a menor densidade populacional da praga capaz de causar prejuízos econômicos à cultura.
NDE = CT x 100 V
Onde,
CT = custo de controle por unidade de produção. Ex.: R$/ha V = valor da produção por unidade de produção. Ex.: R$/ha
A. CUSTO
CUSTO DO CONTROLE
ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DA ÁREA
ESTIMATIVA DO VALOR DA