Entendendo o capitalismo
27/03/2009
A Formação dos Estados Unidos da América (parte IV)
Estado – Conjunto de arranjos de natureza institucional que disputam o direito de reproduzir a economia, de exercer a coerção e de estabelecer normas ideológicas que legitimam sua existência. O processo de formação do estado norteamericano veio acompanhado por valores democráticos que privilegiam a iniciativa privada sem a intervenção do Estado, apenas admitindo em casos excepcionais, como a guerra, depressão econômica e outras situações ‘ameaçadoras’ ao sistema de produção capitalista.
À medida que o processo de colonização se expandia, o colono carregava um tácito compromisso com o Estado (em 1845, Francis Sullivan o denomina como Destino Manifesto) que apenas começava a se definir. Este compromisso era estender a ‘comunidade’ até o Pacífico.
Cidadania Civil – medidas que protegiam o direito de todos os homens a buscar a vida, a liberdade, o bem-estar, a autodefesa, a crença religiosa de sua escolha e a liberdade de associação. Direitos individuais.
Os americanos se inspiraram nas idéias liberais britânicas do séc.XVII, reforçadas pelo iluminismo, especialmente John Locke. Com a revolução Gloriosa de 1688, os americanos acreditavam que também tinham seus direitos assim como os britânicos, principalmente de Liberdade e Propriedade, foi neste lema que a revolução americana foi embasada. Para eles liberdade era o bem mais precioso e o governo deveria ser restringido ao mínimo possível, apenas para assegurar que um indivíduo não transgredisse a liberdade do outro. Portanto o governo deveria se fundamentar no consentimento de todos os governados.
Dentro de cada região dos EUA o caráter político da cidadania se manifestava conforme as especificidades locais. O Norte tinha uma proposta diferente de cidadania civil, que teve apoio nos homens livres do Centro-oeste e assim quase comprometeu a união do EUA por conta da escravidão no Sul.
A revolução