Ensino de lingua estrangeira na educação infantil
Ensino de línguas estrangeiras na educação infantil
Introdução
Esta exposição está organizada da seguinte forma:2
1. apresentamos, inicialmente, as perguntas centrais a que pretendemos responder e, a seguir, os objetivos visados;
2. buscamos, então, na Declaração Universal dos Direitos da Criança, os princípios éticos que deveriam nortear o atendimento das crianças e as atividades educativas e pedagógicas realizadas para e com elas;
3. focalizamos, na seqüência, alguns dados de observações de sala de aula, os objetivos expressos em um plano de curso de inglês na Educação Infantil, e crenças dos pais sobre o ensino de LE na pré-escola;
4. de posse desses pressupostos, procuramos responder a primeira questão central, a saber, se o ensino de LE é socialmente justificável, do modo com que tem sido levado a cabo;
5. em seguida, tratamos de responder a segunda questão central, qual seja, se o ensino de LE,como tem sido praticado, é benéfico para a criança;
6. concluímos com uma breve menção a valores que entendemos fundamentais numa proposta de ensino de LE a crianças tão pequenas, de pré-escola, e com um alerta à universidade para que assuma a responsabilidade de, criticamente, fazer face a esta demanda social por aulas de inglês que resulta dos processos ideológicos que distinguem a Alta e a Baixa Cultura.
Perguntas centrais
1. O ensino de línguas estrangeiras na educação infantil, tal como tem sido praticado, é socialmente justificável?
2. Este ensino, tal como tem sido praticado, é benéfico para a criança?
Objetivos da exposição
1.Verificar, a partir da discussão dessas questões, se as práticas atuais neste campo são de respeito ao outro (à criança e a seus pais), bem como de reconhecimento e atenção às necessidades do outro (sobretudo as da criança).
2. Avaliar se as atividades de sala de aula promovem o desenvolvimento do potencial para aprender das crianças, ou, ao contrário, subestimam