Ensaios N O Destrutivos
Esses ensaios caracterizam-se por não deixar marcas no material ensaiado. Por isso podem ser realizados em produtos acabados, sem qualquer risco de inutilizá-los em consequência do ensaio.
Um exemplo clássico é de quando vai à feira e escolhe frutas e legumes, você usa a visão para separar, por exemplo, aquela laranja mais bonita e saudável daquela feia e estragada. Essa atividade simples nada mais é do que um tipo de ensaio não destrutivo: o ensaio visual.
Ensaio Visual
O ensaio visual dos metais foi o primeiro método de ensaio não destrutivo aplicado pelo homem. E consequentemente o mais barato, pois não exige o uso de instrumento fora o nosso próprio olho, e ele pode ser utilizado em todos seguimentos. Ele somente exige alguns critérios de inspeção e aceitação. Ele requer bastante treinamento aos inspetores e especialistas em cada um dos produtos a ser inspecionado.
Descontinuidades e defeitos
É importante que fiquem claros, no início desse nosso estudo, os conceitos de descontinuidade e defeito de peças. Esses termos são muito comuns na área de ensaios não destrutivos. Para entendê-los, vejamos um exemplo simples: um copo de vidro com pequenas bolhas de ar no interior de sua parede, formadas devido a imperfeições no processo de fabricação, pode ser utilizado sem prejuízo para o usuário. Essas imperfeições são classificadas como descontinuidades.
Mas, caso essas mesmas bolhas aflorassem à superfície do copo, de modo a permitir a passagem do líquido do interior para a parte externa, elas seriam classificadas como defeitos, pois impediriam o uso do copo.
De modo geral, nos deparamos na indústria com inúmeras variáveis de processo que podem gerar imperfeições nos produtos. Essas imperfeições devem ser classificadas como descontinuidades ou defeitos. Os responsáveis por essa atividade são os projetistas profissionais, que por meio de cálculos de engenharia selecionam os componentes de um produto que impliquem segurança e apresentem o