Ensaios nao destrutivos
A avaliação básica de componentes corresponde à sua observação visual directa (IV de Inspecção Visual). Esta observação pode ser efectuada quer a "olho nu" quer com o auxílio de lentes amplificadoras. Estas lentes podem ser de diferente poder de amplificação, de acordo com o critério instituído para a avaliação e a zona a avaliar.
Em muitos casos a simples observação a "olho nu" permite detectar uma grande gama de defeitos que merecem uma acção de reparação. Noutras situações, esta observação deve ser complementada com o auxílio de lentes ou através de um outro método.
Uma aplicação particular dum método visual por ampliação e simultaneamente requerendo grande sensibilidade táctil é a inspecção de rolamentos. Estes componentes são considerados críticos, uma vez que suportam grandes esforços e são o garante dos conjuntos rotativos. A eventual existência de pequenas identações, microfocos de corrosão, riscos ou deformação superficial nas áreas de contacto (que se resumem sempre a pontos ou linhas, tratando-se de esferas ou roletes, respectivamente) (nas superfícies dos passeios internos e exterior e nas esferas ou roletes) é motivo para originar vibrações no motor, durante o seu funcionamento, e induzir esforços noutros componentes, ou até originar o colapso do próprio rolamento, pelo que a sensibilidade táctil e a acuidade visual dos mecânicos-inspectores que realizam estas funções é fundamental. Evidentemente que a inspecção de rolamentos não se resume a este tipo de verificação. Também são usados outros END para avaliar estes componentes.
Este tipo de inspecção é principalmente empregue no decurso de operações de desmontagem em que se efectua a primeira triagem de componentes com eventuais defeitos.
* MAGNETOSCOPIA
Para identificação de fissuração superficial, subsuperficial (mas muito próximo da superfície) e identações usa-se um tipo de END denominado "Magnetoscopia" (esta última só possível de ser aplicada em materiais magnetizáveis)