Ensaios com Bico de Bunsen e Identificação de Íons Metálicos
Objetivos do experimento
O experimento abordado nesse relatório tem como objetivo a aplicação de técnicas de aquecimento direto e indireto utilizando o bico de Bunsen bem como observar a alteração de carga energética de íons metálicos.
Introdução teórica
O bico de Bunsen é utilizado no laboratório como fonte de calor para diversas finalidades, como: aquecimento de soluções, estiramento e preparo de peças de vidro, entre outros. Possui como combustível normalmente GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) que é uma mistura de butano e propano e como comburente o oxigênio do ar atmosférico, que em proporção adequada permite obter uma chama de alto poder energético. A chama do queimador apresenta as três zonas:
Zona Oxidante ou zona externa - região violeta pálida, quase invisível, onde os gases sofrem combustão total. Zona Redutora ou intermediária - região luminosa onde os gases sofrem combustão incompleta por deficiência de oxigênio. Zona Neutra ou interna zona - limitada por uma "casca azulada", onde os gases ainda não sofreram combustão.
Teste de Chama O teste da chama baseia-se no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado, ou seja, para um estado excitado. Quando estes elétrons retornam ao estado fundamental, eles emitem uma quantidade de energia radiante, igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. Dessa forma, a luz observada de um determinado comprimento de onda é utilizada para identificar o elemento químico. De forma simplificada, observa-se que quando um elétron recebe energia ele salta para uma orbita mais externa. E a quantidade pacote de energia absorvida e bem definida (quantum) que é equivalente á diferença energética entre as