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Período de Recuperação do Investimento

Este critério utiliza-se para determinar o tempo que o investimento efectuado no projecto, leva a ser recuperado. Através do somatório dos cash-flows (a diferença entre as receitas geradas pelo projecto e as despesas nele efectuadas) acumulados e actualizados, é possível determinar o período de tempo para que o investimento seja recuperado. Investimento K - Investimento do período K
CFK - Cash Flow do período K (Inclui a componente de exploração e desinvestimento)
N - Número de anos do projecto de investimento (inclui o ano de investimento, de exploração e o ano de desinvestimento) n - Número de anos do projecto de investimento (inclui o número de anos de exploração acrescido do ano de desinvestimento)
TA - Taxa de Actualização

Utiliza-se basicamente como um critério de avaliação de risco, e tem maior relevância em países com forte instabilidade económica, onde o tempo de recuperação do investimento é uma questão fulcral, ou seja quanto mais rapidamente os investimentos forem recuperados melhor. Segundo este princípio devemos optar pelos projectos com um período de recuperação inferior.

Desvantagens do método do PRI

O grande inconveniente deste método, reside no facto de os cash-flows para além do período de recuperação não serem considerados, o que para projectos de longo prazo não é conveniente. Para além disso não existe garantia de que os cash-flow futuros à data do período de recuperação não possam inclusivamente ser superiores.

Vantagens do método do PRI

A grande vantagem deste indicador prende-se com a sua simplicidade, e pelo facto de ser adequado à avaliação de projectos num contexto de alto risco, ou projectos com vida limitada tais como os contratos de concessão.