Engenho
O engenho de açúcar era o nome dado às fazendas produtoras de açúcar no período do Brasil Colonial. Este nome era aplicado também à máquina que moia a cana-de-açúcar e outras instalações envolvidas no processo. Grande parte destes engenhos estava estabelecidos na região nordeste do Brasil. A maior parte do açúcar produzido nos engenhos era destinada ao mercado europeu.
O engenho era composto pela casa-grande, senzala, capela, horta e o canavial. Era utilizada a mão-de-obra escrava dos negros africanos. Depois da expulsão dos holandeses, a produção do açúcar brasileiro passou a sofrer a concorrência do açúcar holandês produzido nas ilhas da América Central.
O chamado engenho-banguê incluía a moenda, a casa das fornalhas e a casa de purgar. Os engenhos resistiram até o século XX, nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, Alagoas e São Paulo.
Foram finalmente extintos, a partir da evolução da agroindústria e o surgimento das usinas de açúcar e álcool.
No engenho, as etapas de produção do açúcar iniciavam-se na moagem de cana. Na moagem era extraído o caldo de cana; posteriormente encaminhado para o tanque e depois armazenado.
Para a produção da cachaça, o caldo era armazenado para a fermentação e destilação. Na produção do açúcar, o caldo era colocado em tachos de cobre em fogo, até a etapa do resfriamento do mel.
Etapas
Produção de cachaça
Na produção de cachaça ou álcool, o caldo-de-cana fica armazenado para fermentação. Depois é destilado. Ver também: Alambique.
No Brasil, a cachaça foi inicialmente obtida pela fermentação e posterior destilação dos subprodutos da produção de açúcar como o melaço e as espumas. Assim, o engenho de açúcar era também produtor de cachaça. Posteriormente, em alguns engenhos, os subprodutos começaram a ser vendidos para fabricantes de cachaça que os utilizavam na produção da bebida. Já no século XX, com o emprego destes subprodutos em outras áreas industriais, os donos de alambiques tiveram que plantar a