Engenhos coloniais
Fala2: Pero de Magalhães Gandavo, escrevendo possivelmente na sexta década do século XVI, nos relaciona os engenhos por esta época existentes no Brasil: ltamaracá - um engenho e dois em construção
Pernambuco - vinte e três engenhos, dos quais três ou quatro em construção
Bahia de Todos os Santos - dezoito engenhos
Ilhéus - oito engenhos
Porto Seguro - cinco engenhos
Espírito Santo - um engenho
São Vicente - quatro engenhos
Gandavo fornece assim um total de 62 engenhos de açúcar, sendo cinco ou seis em construção. (Resuma)
Fala3: As fazendas produtoras de açúcar no período histórico da colonização no Brasil eram referidas como engenho de açúcar. O termo também define as maquinas utilizadas para moer a cana-de-açúcar. Os engenhos de açúcar eram predominantes no nordeste e destinavam a sua produção de açúcar para a metrópole portuguesa e para o mercado europeu.O engenho era composto pela casa-grande, senzala, capela, horta e casa de moenda. Era utilizada a mão-de-obra escrava dos negros africanos.
Fala4: Ambrósio Fernandes Brandão, autor dos "Diálogos das Grandezas do Brasil" (1618), afirma-nos que um bom engenho devia contar, no mínimo, com cinqüenta escravos, quinze juntas de bois, além de muita lenha e dinheiro.
Fala5: A casa-grande foi casa de morada, vivenda ou residência do senhorio nas propriedades rurais do Brasil colônia a partir do século XVI. Tudo no engenho girava em torno da casa-grande, sendo ela uma espécie de centro de organização social, política e econômica local. No Brasil colonial, a casa-grande era