Engenharia Genética
Nas últimas décadas, uma das áreas da Biologia, que mais se desenvolveu foi a Genética Molecular. Atualmente é possível transferir genes de seres humanos para plantas, fazendo com que estas passem a produzir proteínas tipicamente humanas. Pode-se também introduzir genes humanos em células de vacas e de ovelhas, fazendo com que esses animais secretem, no leite, proteínas humanas de interesse comercial. Genes introduzidos em bactérias podem transformá-las em verdadeiras “fabricas” de proteínas utilizadas para compor medicamentos. É assim, por atividade bacteriana, que está produzindo o hormônio somatotrofina humana, usado no tratamento de distúrbios do crescimento, e a insulina, hormônio utilizado no tratamento de certas formas de diabetes melito. É cada vez mais comum a solicitação de exames de DNA para teste de paternidade; bastam algumas gotas de sangue para dizer se um homem ética é ou não o pai da criança. Nas investigações criminais, um fio de cabelo encontrado no local de um crime pode ser suficiente para identificar um possível culpado. Antropólogos têm utilizado técnicas da Genética Molecular para estabelecer relações entre populações de diversas partes do planeta. Historiadores têm analisado o DNA de restos mortais humanos encontrados em escavações arqueológicas para descobrir relações de parentesco e organizações social de antigas civilizações. Ecologistas utilizam técnicas de identificação de seres vivos pelo DNA para estabelecer rotas migratórias de pássaros, baleias e tartarugas. Medicina adota técnicas da Genética Molecular no diagnóstico e na determinação dos riscos de se desenvolverem certas doenças. A indústria farmacêutica começa a pesquisar medicamentos personalizados, adequados à constituição genética particular de cada pessoa. Esses exemplos mostram como os conhecimentos biológicos afetam cada vez mais a vida das pessoas, seja pelas possibilidades de aplicação nas áreas de produção de alimento e saúde, seja pelos