engenharia de produção
Joaçaba, 2013.
1 INTRODUÇÃO
O crescimento populacional das sociedades de consumo vem contribuindo para o aumento da quantidade e variedade de resíduos que precisam ser descartados para dar lugar a novos bens de consumo, formando um ciclo que não para de agredir o ambiente.
Cada vez mais, o setor produtivo em diferentes países está incorporando em seus custos aqueles relacionados à questão ambiental, implicando necessidades de mudanças significativas nos padrões de produção, comercialização e consumo. Essas mudanças respondem a normas e dispositivos legais rígidos de controle (nacionais e internacionais), associados a um novo perfil de consumidor (FIESP, 2003).
A realidade vivida pelo setor industrial é bastante peculiar. Apesar de o gerador ser o responsável pelo destino final de seus resíduos, a escassez de informações e de alternativas disponíveis e a carência de pessoal especializado faz com que muitas indústrias considerem seus resíduos como verdadeiras “batatas-quentes”.
As atividades industriais geram resíduos de diferentes características e quantidades, onde precisam ser gerenciados adequadamente para não causar poluição e danos a saúde do ser humano. Estas indústrias que resolvem investir nesta questão normalmente se envolvem em programas de reciclagem e de troca de resíduos com outras indústrias, ou se preocupam com uma alternativa de destino final adequada.
As empresas estão reconhecendo a importância da busca por alternativas para melhoria de seu desempenho ambiental, seja por iniciativa própria ou movida por forças externas.
Uma importante regulamentação na área dos resíduos foi à política nacional de resíduos sólidos (PNRS), lei nº 13.305/2010, define gerenciamento de resíduos sólidos, como um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte,