Engenharia de petroleo

4 Impactos ambientais na perfuração de petróleo

Alguns dos principais impactos ambientais nas atividades de petróleo ocorrem na fase da perfuração. Um dos primeiros aspectos que percebemos ao chegar a um campo onde esteja ocorrendo a perfuração de um poço terrestre de petróleo é o desmatamento da área para recebimento dos equipamentos. A área a ser desmatada é de no máximo 8.000 metros quadrados, no caso de sondas de grande porte. O processo deve ser feitos com os cuidados necessários para minimizar o impacto e possibilitar a posterior recuperação da área.
Outro ponto observado é o ruído provocado pelos motores das sondas, bombas, geradores e outros equipamentos. A poluição sonora provocada por estes equipamentos acaba prejudicando a fauna existente ao redor do local da operação, e pode inclusive provocar problemas de saúde para os trabalhadores da sonda, principalmente quando ocorre o não uso ou o uso inadequado dos equipamentos de proteção individual (EPI). Os cascalhos são os fragmentos de rocha cortados pela broca, e que são carregados pelo fluido de perfuração até peneiras vibratórias para a separação de metais pesados, elementos alcalinos, óleos e graxas. Normalmente após passar pela peneira o cascalho é descartado em diques, feitos no local onde a sonda opera, que não deixam o material ter contato com o solo. Os metais pesados, encontrados junto ao cascalho podem ser solúveis ou trocáveis, representando assim um alto risco de contaminação das águas. Os fluidos de perfuração possuem sais, como o cloreto de sódio e o cloreto de potássio, que caso sejam colocados no solo podem estragar ou até mesmo matar as espécies de plantas do local, pois os sais absorvem a água do solo que deveria ir para as plantas. Outra situação em que esses sais representam perigo ao meio ambiente é quando ocorre a lixiviação e os sais encontram os lençóis subterrâneos, alterando a qualidade da água. Nos campos de petróleo, é importante evitar que os hidrocarbonetos sejam