Engenharia de fabricação
Este trabalho foi feito baseado nos livros
SANTOS, S. C..; SALES, W. F. Aspectos Tribológicos da Usinagem dos Materiais. São Paulo:
Artliber, 2007.
Capítulos VII, VIII, IX – Paginas 100 a 166 FERRARASI, D. Usinagem dos Metais: Fundamentos de Usinagem dos Metais. São Paulo: Edgar Capítulo III – Paginas 67 a 88
Os aços-carbono foram os primeiros a serem usados na fabricação de ferramentas de corte, mas em 1868 descobriu-se que a adição de 7% de tungstênio ao aço com tratamento térmico resultava em um material com propriedades superiores.
A queda de dureza com aumento da temperatura limitava o uso dos aços liga, mas em 1898 obtém-se através de combinação de composição e tratamento térmico um aço que apresentava dureza a temperaturas superiores isso devido ao endurecimento secundário.
Os aços rápidos são classificados em dois tipos serie M (molibdênio) e serie T (tungstênio).
A também as ligas fundidas que apresenta dureza superior a dos aços rápidos, e se mantendo a temperaturas elevadas que permite uma velocidade de corte maior.
Em 1920 surgiu o metal duro que possui uma combinação de resistência ao desgaste, resistência mecânica e tenacidade em altos níveis, para isso eles utilizam partículas duras de carboneto de metais refratários finamente divididos, sintetizados com um ou mais elementos do grupo do ferro, formando um corpo de alta dureza e resistência à compressão. A norma ISO classifica os metais duros em classes P(aços), M(aços inoxidáveis), K(ferro fundido), N(alumínio), H(aços endurecidos), S(superligas).
As ferramentas de Cermet: O Cermet é um produto com duas fases uma metálica e outra cerâmica, sua formulação básica é constituída por TiC, TiN e Ni como aglomerante.
Devido à elevada quantidade de Ti, que apresenta grande afinidade química com a maioria dos metais não ferrosos, a aplicação deste material limita-se a usinagem dos ferrosos. Outros fatores importantes são baixa condutividade térmica e