engenharia civil
A preocupação em conservar alimentos surgiu com os primeiros agrupamentos humanos. As pessoas intuíram que as provisões dos dias de fartura poderiam ser mantidas para os tempos de escassez. Passando a secar a carne ao sol, se observou que a camada externa, depois de seca, possibilitava a conservação da parte interna por mais tempo. Com o advento do fogo, surgiram os métodos de defumação utilizados até hoje. Em seguida, descobriu-se a salga, outro sistema de conservação de prática bastante simples, além de extremamente higiênica. Na Grécia antiga, por exemplo, a salga do peixe era muito utilizada. Já os fenícios descobriram um método específico para a conservação da carne de caça: mantinham-na submersa no mel. Alguns povos da Ásia Menor tinham o hábito de preservar a carne imersa em banha, o que reduzia consideravelmente o risco de deterioração. Outro método de conservação de alimentos descoberto há muito é o da fermentação. O chucrute, repolho cortado em tiras e deixado para fermentar, hábito comum em algumas regiões européias, é uma imitação do que fazem os habitantes das regiões polares, no intuito de conservar alimentos vegetais por longos invernos. Esses métodos antigos, alguns deles ainda hoje utilizados.
A desidratação é uma das principais formas de conservação de alimentos, é feita por meio de sua secagem, ou seja, retira-se a água por meio do calor produzido artificialmente. O aumento da temperatura do produto a ser desidratado força a evaporação da água, enquanto a circulação de ar remove a umidade evaporada. As condições de temperatura, umidade e corrente de ar são acompanhadas com rigor para a maior qualidade do produto. O processo de desidratação de alimentos é realizado a temperaturas que variam entre 45°C e 60°C, neste processo os alimentos perdem de 80 a 85 % de água. Frutas como o abacaxi pode levar até 20 horas para ser desidratado, a maçã 14 horas, a banana até 30 horas e o tomate