engenharia civil
9.1 Considerações finais
Durante a coleta de informações para a elaboração deste trabalho, percebeu-se uma grande variedade de tecnologias relacionadas a veículos elétricos, não existindo uma padronização de modelos, potências, capacidades, métodos de armazenamento e abastecimento, ao contrário dos veículos a combustão. Na maioria dos casos existe uma fabricação isolada de veículos com características distintas, objetivando apenas a sua utilização em uma aplicação específica, ou a criação de um veículo conceito, os quais não passam disso. O que se pode afirmar é que a utilização de automóveis elétricos certamente é uma das melhores opções de transporte limpo, sendo viável tecnicamente e economicamente, porém faltam incentivos e normas que estabeleçam critérios para estes. Em países como o Japão, por exemplo, os automóveis elétricos correspondem a mais de 10% da frota nacional, ao contrário do Brasil que no momento passa por um processo de legalização de bicicletas elétricas.
Quanto aos componentes destes veículos, a maioria possui tecnologia já dominada e em constante processo de aperfeiçoamento, não sendo um problema a ser enfrentado durante sua a fabricação. No passado, argumentava-se que as baterias eram o grande obstáculo a ser enfrentado na fabricação de VEs, porém, com as tecnologias existentes atualmente isso não é mais válido, pois existem baterias com elevadas densidades energéticas e com um custo aceitável. Já o custo de manutenção deste tipo de veículo é extremamente reduzido, quando comparado aos veículos a combustão devido ao menor número de componentes mecânicos, o que combinado a maior eficiência energética torna a utilização dos mesmos barata e eficaz.
Em relação ao sistema de abastecimento, geralmente os usuários de automóveis dispõem de uma tomada que pode ser utilizada para a recarga, não ocasionando transtornos. O grande problema está no impacto associado a uma utilização em massa