Engenharia civil
Geraldo Magela Crispim Batista
João Batista de Oliveira
Renata Nepomuceno da Cunha
Patos de Minas - 2013
TEORIA DOS ERROS
“Sempre afirmo que se você puder medir aquilo de que estiver falando e conseguir expressa-lo em números, você conhece alguma coisa sobre o assunto; mas quando você não pode expressa-lo em números, seu conhecimento é pobre e insatisfatório...” Lord Kelvin
1. Medidas e Erros
O aspecto mais importante da Física, Química, Engenharias, assim como outras disciplinas experimentais, é que elas são quantitativas, isto é, suas teorias fundamentam-se em valores médios observados, também chamados medidas. Medir uma grandeza física significa comparar esta grandeza com uma outra grandeza do mesmo tipo escolhida como termo de comparação ou unidade. A medida de muitas grandezas é expressa por um valor numérico seguido de uma unidade, como: 307 cm, 11 volts, 5,6 Kg, etc. Estas grandezas chamam-se dimensionais. Outras medidas constam apenas de um valor numérico sem unidade: o índice de refração de um vidro, a densidade relativa de certo tipo de madeira.. Nestes casos as grandezas são ditas adimensionais.
Quando se repete várias vezes a medição de uma grandeza, na maioria das vezes os sucessivos resultados não coincidem. Os novos valores da grandeza podem diferir muito pouco do valor inicial, mas dificilmente se consegue uma série de valores idênticos. As causas destas flutuações chamam-se erros. Os erros podem ser classificados em dois grandes grupos:
• Erros sistemáticos – São devidos ao pr6prio aparelho de medição, ao método de medida ou até mesmo ao operador. Os erros deste tipo são freqüentemente muito difíceis de descobrir;
• Erros estatísticos ou aleatórios – Quando são corrigidos os erros sistemáticos, verifica-se que as sucessivas medidas de uma mesma grandeza são discordantes. Os erros aleatórios são os responsáveis por essa flutuação de valor. Eles devidos a vários fatores