Engenharia - apostila
(Prof. José Carlos de Toledo – GEPEQ/DEP-UFSCar)
1. Introdução
A Melhoria da Qualidade é uma atividade que deve estar presente nas rotinas de toda a empresa. Isto significa que todos os processos empresariais, sejam produtivos ou administrativos, podem e devem ser continuamente avaliados e melhorados.
Todas as operações, não importa quão bem gerenciadas, são passiveis de intervenções para melhoria do desempenho. Desta forma, existem abordagens e técnicas que podem ser adotadas para melhorar os processos de produção ou administrativos e de negócios.
Antes de ser melhorado, o desempenho de qualquer operação precisa ser medido (mensurado e analisado). O desempenho, então, é definido como o grau em que a produção preenche os cinco fatores de competitividade em qualquer momento, de modo a satisfazer seus consumidores. Tais objetivos são: qualidade, velocidade, confiabilidade, flexibilidade e custo. Como exemplo de medidas desses objetivos tem-se: para qualidade - número de defeitos por unidade, nível de refugo, score de satisfação do consumidor; para velocidade tempo de cotação do consumidor, lead-time de pedido, freqüência de entregas; para confiabilidade - atraso médio de pedidos, aderência à programação, desvio médio de promessa de chegada; para flexibilidade - faixa de produtos ou serviços, tamanho médio do lote, tempo para mudar programações e; para custo - custo por hora de operação, eficiência, valor agregado.
Assim, depois de ser medido o desempenho de uma operação, é necessário realizar a análise de seu desempenho (por ex: bom, ruim ou regular), comparando-o a um padrão de referência. Os padrões mais utilizados são: Padrões históricos: comparam o desempenho atual com desempenhos anteriores, podendo julgar se uma operação está melhorando ou piorando com o tempo. Mas não dão nenhuma indicação de que o desempenho poderia ser considerado satisfatório.
Padrões de desempenho alvos: são estabelecidos arbitrariamente para refletir
algum