ENFOQUES DA TEORIA INSTITUCIONAL NOS MODELOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL BRASILEIROS
Introdução
Os modelos de avaliação institucional propostos pelos diferentes governos que se sucederam no país variavam de acordo com a metodologia e o enfoque empregados.
2. Teoria Institucional
O velho e o novo institucionalismo são analisados por Carvalho et al (2005) e Carvalho e Vieira (2002) sob três vertentes: a política, a econômica e a sociológica. Na vertente política, o velho institucionalismo estuda a legalidade das estruturas e as formas peculiares de gestão. No novo institucionalismo o foco são questões como a “autonomia relativa das instituições políticas em relação à sociedade, a complexidade dos sistemas políticos existentes e o papel central exercido pela representação e, o simbolismo no universo político.”
Na vertente econômica, sob a ótica do velho intitucionalismo, há uma resistência ao modo de pensamento clássico de economia. Por outro lado, o novo institucionalismo coloca as transações como responsáveis pela “definição dos mercados, das hierarquias e das formas híbridas de mercado”.
Na orientação sociológica, o foco é colocado nas relações entre organização-ambiente. De acordo com Scott e Scott e Meyer, a relação entre organização-ambiente é vista como de interdependência.
Os elementos constitucionais, que classificam a perspectiva institucional em três colunas de sustentação: a reguladora, a normativa e a cognitiva.
O pilar regulador sustenta-se na fixação de normas e no controle direto dos empregados e nas ações de sanção e coerção.
No caráter normativo, a ênfase recai sobre os valores e as normas.
Com relação à versão cognitiva, esta considera os indivíduos e as organizações como realidades socialmente construídas, com distintas capacidades e meios para a ação, e objetivos que variam de acordo com seu contexto institucional.
3.Avaliação Institucional: conceituação Ristoff conceitua avaliação como: um processo cuja