Modelagem e simulação
Segundo LAW e KELTON (1991), os estudos de sistemas podem ser realizados sob as diferentes formas de abordagem, conforme representado na Figura 1.
Intervenção direta sob as rotinas operacionais
Uso de protótipos
Sistema Real
Experimentação com modelos Soluções análiticas
Modelagem
matemática
Simulação
Figura 1 – Formas de estudo de um sistema (LAW e KELTON, 1991).
A intervenção direta sob as rotinas do sistema consiste em implementar e/ou alterar a forma de operação do sistema com o objetivo alcançar uma situação ideal. Este tipo de procedimento requer experiência do profissional de tal forma que as tomadas de decisões não impactem negativamente a performance do sistema.
A experimentação com modelos implica na criação de um modelo que a depender da aplicação deve representar e/ou demonstrar a forma de funcionamento do sistema real.
Segundo NEELAMKAVIL (1987) os modelos podem ser classificados em mental, físico, ou simbólicos. Os modelos mentais são heurísticos (baseado em questionamentos mentais) e intuitivos. E estes existem somente na mente do tomador de decisão. Geralmente, os modelos mentais são confusos, complexos e imprecisos e de difícil comunicação. Isto porque a estruturação do modelo está estritamente vinculada a carga de conhecimento do tomador de decisão sobre o sistema em questão. Atualmente, uma das formas de tentar transcrever os modelos mentais é a estruturação de Expert Systems. Estes são programas de computador, formulados com base no conhecimento de um ou mais especialistas (“experts”). Quando o usuário emprega o programas, são apresentadas séries de cenários e perguntas organizados de tal forma induzir o usuário a uma tomada de decisão de acordo com os conhecimentos do especialista ou especialistas.
O modelo físico é uma descrição do sistema real por meio de uma representação análoga ou pela construção de um protótipo. A representação análoga pode ser feita, por exemplo, com o