Enfermeiro
INTRODUÇÃO
A Sindrome de Barnout é uma reação ao estress relacionado ao trabalho. Atinge trabalhadores independente de sua área profissional, gênero ou condição social.É pertinente mencionar a prevalência desta sindrome em profissionais da área da saúde, entretanto nenhum trabalhador está imune a esta patologia.
A partir do artigo de Freudenberger em 1974, denominado Staff burnout, a Síndrome de Burnout começou a ser pesquisada, inicialmente nos
Estados Unidos, passando a disseminar-se por todo o mundo. Na verdade, os trabalhadores já estavam sofrendo seus efeitos há muitos anos, faltava apenas identificá-la e investigá-la adequadamente.
No contexto da psicologia, a definição mais utilizada tem sido a de
Maslach & Jackson (1986) em que o burnout é referido como uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, desumanização e reduzida realização pessoal no trabalho. O burnout é a maneira encontrada de enfrentar, mesmo que de forma inadequada, a cronificação do estresse ocupacional. Sobrevêm quando falham outras estratégias para lidar com o estresse
A desumanização (despersonalização na versão de Maslach &
Jackson de 1986, posteriormente denominada de cinismo por Maslach,
Jackson e Leiter em 1996), revela-se através de atitudes de distanciamento emocional, em relação as pessoas às quais deve prestar serviços e os colegas de trabalho. Os contatos tornam-se impessoais, desprovidos de afetividade, desumanos. Por vezes, estes profissionais passam a apresentar comportamentos ríspidos, cínicos, irônicos.
Esta dimensão é considerada como o elemento defensivo da síndrome.
A realização pessoal nos afazeres ocupacionais decresce, perdendo a satisfação e a eficiência no trabalho. Há um sentimento de descontentamento pessoal, o labor perde o sentido e passa a ser um fardo.
O burnout sobrevém de um processo de estresse ocupacional. O estresse rompe com o equilíbrio psicofisiológico do indivíduo, obrigando que o mesmo