Enfermeiro
Enfermagem do Trabalho e sua relação com a psicologia organizacional e do trabalho
A importância da participação interdisciplinar na saúde da população é uma estratégia pregada nos dias atuais e, torna-se notável que todos estes profissionais envolvidos na recuperação e assistência ao cliente reconhecem sua importância neste trabalho conjunto para a melhor compreensão do individuo como um todo, em seu aspecto bio-psíquico-econômico-social.
Dito isto, relacionado à enfermagem ocupacional, o psicólogo junto aos demais profissionais da saúde é de total relevância para uma melhor atenção a este público específico, visto sua competência e capacidade para diagnosticar condições mentais passíveis de incapacitação ou aquelas, ainda, que podem envolver riscos a seu bem-estar ou a outrem, sendo promovida, sobretudo, a promoção de sua saúde mental e seus direitos, baseado na Resolução de 1996 que regulamenta seu exercício.
É preciso possuir, primeiramente, uma base histórica relacionada à reforma psiquiátrica brasileira iniciada há oito anos, para que seja percebido o progresso alcançado desde o século 19. Esta reforma atuante nos dias de hoje, serve de modelo para a atual estratégia adotada de privilegiar o tratamento ambulatorial e reduzir ao máximo as internações psiquiátricas. Foi somente através do decreto imperial de 1841 que foi criado o primeiro desenho das políticas de saúde mental, PSM, e através do nº 82 do decreto, a criação do primeiro “Hospício de Pedro II destinado aos alienados”, porém foi decretado somente em 1881, a criação de cadeiras de doenças nervosas e mentais nas Faculdades de medicina, inicialmente nos estados da Bahia e Rio de Janeiro, nº 8024. Atualmente, a Lei nº 10.216, sancionada em 2001 é uma grande aliada a toda saúde mental, redirecionando a assistência e dispondo sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais. Nele houve a criação dos centros de atenção psicosocial (CAPS), talvez o mais