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Maior estudo feito sobre câncer associa doença a falhas no DNA
França 28/03/2013 09h57
SXC
A maior varredura já feita sobre o genoma humano para identificar falhas no DNA que possam causar câncer identificou mais de 80 minúsculas mutações, uma descoberta que poderá ajudar as pessoas com elevado risco de desenvolver a doença, afirmaram cientistas nesta quarta-feira. Os resultados, que dobram o número de alterações genéticas conhecidas associadas aos cânceres de mama, ovário e próstata, foram divulgados em doze artigos científicos publicados em periódicos especializados da Europa e dos Estados Unidos.
Todo mundo herda alterações no DNA, mas se estas mutações são perigosas ou não depende de onde
está o erro no código genético Os três cânceres relacionados com hormônios são diagnosticados anualmente em mais de 2,5 milhões de pessoas e matam um em cada três pacientes, reportou a revista científica Nature em um comunicado.
Equipes de cientistas de mais de 100 institutos de pesquisas de Europa, Ásia, Austrália e Estados Unidos informaram que o trabalho deverá, no futuro, ajudar os médicos a calcular o risco individual de se desenvolver câncer muito antes do surgimento de qualquer sintoma. Pessoas com mutações de alta suscetibilidade poderiam ser aconselhadas a evitar estilos de vida que poderiam aumentar ainda mais o risco de virem a desenvolver a doença, se submeter a exames regulares e receber medicamentos ou até mesmo se submeter a cirurgias preventivas. "Nós examinamos 200 mil áreas do genoma em 250 mil indivíduos. Não há (outro) estudo sobre o câncer deste tamanho", declarou à AFP Per Hall, coordenador do Estudo Colaborativo Oncológico Genético-ambiental (COGS). Os estudos compararam os códigos genéticos de mais de 100 mil pacientes com cânceres de mama, ovário e próstata aos DNAs de um número igual de indivíduos saudáveis. A maioria das pessoas