enfermagem
A supervisão como instrumento de direção tem sido considerada capaz de exercer grande influência em aspectos fundamentais das organizações. E este é um dos motivos que justificam o estudo da função supervisão pelo enfermeiro, uma vez que pela própria Lei do Exercício Profissional – Lei 7498/86, ele deve assumir a o ordenação das atividades da equipe de enfermagem, visando principalmente à prestação de uma assistência eficaz, o desenvolvimento do pessoal e a manutenção de um ambiente humano produtivo para todos.
Tem sido evidenciada nos últimos anos uma postura mais democrática por parte dos enfermeiros, onde o supervisor passa a se preocupar com o planejamento, desenvolvimento e avaliação do trabalho, visando sua qualidade e o desenvolvimento de pessoal. Assim, o enfermeiro passa a assumir a função de orientador e facilitador do trabalho, onde os fins desejáveis são propostos conjuntamente pelos auxiliares e técnicos de enfermagem e pelo enfermeiro, enquanto supervisor (grupo e equipe).
Embora essa seja a caracterização mais recente de supervisão, encontramos ainda em muitos serviços de enfermagem seu desenvolvimento de forma centralizadora, autoritária, com ênfase excessiva no fator produção em detrimento do fator humano – gente, o que ocorre em consequência da filosofia e objetivos de cada serviço, e da visão, competência e maturidade de seus profissionais supervisores.
Conceitos e Objetivos da Supervisão
O conceito de supervisão, como não poderia deixar de ser, é influenciado pelos valores e convicções das pessoas envolvidas na mesma, e pelo contexto em que essa função é desenvolvida.Se conceituada tradicionalmente, a supervisão é definida autocraticamente como sendo “a inspeção e verificação do desempenho de um profissional por alguém que só procura coisas que estejam sendo feitas de modo errado”. Neste modo de compreender, o supervisor “planeja todo o trabalho, toma todas as decisões e dá ordens