enfermagem
O objetivo deste estudo foi avaliar pacientes assistidos pelo Programa Hiperdia em 3 unidades básicas de saúde da cidade de Coronel Fabriciano, MG através de métodos socioeconômicos, dietéticos e antropométricos. A amostra foi composta por 98 pacientes de ambos os sexos, sendo 74 do sexo feminino e 24 do sexo masculino, com idade média de 58 anos. Pelos resultados, 50% da amostra recebiam até 1 salário mínimo mensalmente e, aproximadamente 80% dos entrevistados possuíam baixa escolaridade. Pela avaliação antropométrica 83% dos pacientes adultos e 48% idosos apresentaram excesso de peso e 59% de toda a amostra apresentaram obesidade central. Em relação à avaliação dietética foi observado que os pacientes consomem habitualmente alimentos ricos em fibras e apresentam baixa ingestão de alimentos fontes de carboidratos simples e gorduras. Assim, torna-se necessário intensificar as ações para promover controle eficiente da pressão arterial. INTRODUÇÃO
Sabe-se que a hipertensão arterial sistêmica (HAS) no Brasil é um dos maiores problemas de saúde. Esta patologia está associada a sérios riscos de morbimortalidade, contribuindo diretamente para o aparecimento de doenças cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência arterial periférica e morte prematura (CABRAL et al., 2003).
A causa da hipertensão arterial é desconhecida na maioria dos casos, porém são vários os fatores associados como o sedentarismo, o estresse, o tabagismo, o envelhecimento, a história familiar, etnia, o gênero, o peso e os fatores dietéticos (MOLINA et al., 2003). Assim, a prevenção da hipertensão deve estar relacionada à redução dos fatores de risco, tais como hábito alimentar inadequado, obesidade e sedentarismo. Uma alta ingestão de sal, baixa ingestão de potássio e consumo excessivo de álcool são fatores a serem considerados no tratamento da hipertensão (IV DIRETRIZES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2004).