enfermagem
Polidramina é a presença de volume de líquido amniótico acima de 1.700 – 2.000 mL em uma gestação com 30 semanas ou mais e representa uma alteração que deve ser minunciosamente investigada durante a gravidez.
Quais as suas causas?
A Polidramnia possui várias causas. Má-formação congênita (p.ex.: anencefalia, agenesia ou atresia esofageana, espinha bífida, etc), produção excessiva de Hormônio Antidiurético pelo bebê, presença de gêmeos, doença placentária, diabetes e doenças hepáticas são as principais.
Como esse distúrbio se manifesta?
As formas de apresentação variam. A forma Aguda é rara e de surgimento precoce (por volta do primeiro trimestre de gestação). O útero encontra-se excessivamente aumentado, ocorrem edema e dor nos membros inferiores, estrias, falta de ar e pulso acelerado. A forma Crônica é mais comum, ocorrendo no terceiro trimestre, e oferece menor risco para o feto. As manifestações são semelhantes àquelas da forma aguda, porém com menor intensidade.
Que outras condições podem ser confundidas com a Polidramnia?
O estado de Polidramnia deve ser diferenciado de gravidez gemelar (gêmeos), ascite (acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal), processos inflamatórios, mioma, cistos ovarianos volumosos, megacólon (dilatação anormal do intestino grosso) e mola hidatiforme.
Que complicações a Polidramina pode trazer para a gravidez?
As principais complicações na gravidez são parto prematuro, toxemia gravídica, desequilíbrio do diabete melito, insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência renal. A Polidramina torna o parto mais trabalhoso e pode trazer complicações para o bebê tais como prematuridade, traumatismos durante o trabalho de parto (tocotraumatismos), infecções em mal-formações congênitas.
Como a Polidramina é tratada?
O primeiro passo é realizar um exame ultrassonográfico detalhado. Caso exista mal-formação fetal, indica-se interrupção da gravidez. Nos casos em que o bebê