enfermagem

1075 palavras 5 páginas
1. INTRODUÇÃO
Em todo o mundo, milhões de crianças são expostas à violência dentro de suas casas. A violência contra crianças e adolescentes se caracteriza como uma situação em que se identifica a existência de um sujeito em condições de superioridade, que cometa dano, seja este corporal, psicológico ou sexual, contrariamente à vontade da vítima ou mesmo após consentimento desta, quando tal experiência for obtida por indução ou sedução enganosa (GUIMARAES; VILLELA, 2011).
VIOLENCIA DOMICILIAR???
Numa sociedade que toma o castigo como prática educativa, em que a punição extrapola o limite do aceitável, a violência se transforma em relação deliberadamente abusiva. A estimativa é de 4,5 milhões de crianças vítimas de abuso e negligência por ano no país, dado fornecido pela Associação Brasileira de Crianças Abusadas e Negligenciadas. O exemplo leva a entender que ainda não são respeitados os direitos da infância e da adolescência, resguardados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado na década de 1990.
Podendo não ser percebido como violência por quem o pratica, devido à difusão e aceitação social da prática, o uso do castigo físico é por vezes explicitado como procedimento rotineiro e normal. Nos meios populares pode chegar a ser motivo de vanglória e é frequentemente cobrado dos pais e familiares pela sociedade em situações de transgressões pelas crianças das normas de convivência adotadas no grupo social a que pertence (DONOSO; RICAS, 2009).
De acordo com Donoso e Ricas (2009), as crianças que sofrem o castigo podem, também, não encarar o castigo como violência, pois aprendem precocemente, que é ‘’normal’’ ou até desejável apanhar dos pais. A tendência a condenar a punição física deslocando-a, qualquer que seja a sua forma e intensidade, para a categoria de violência tem suas bases em estudos e observações eu mostram os risos e sequelas desta prática para a criança.
Mesmo tendo a intenção educativa, o ato de bater facilmente resvala para além

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