Enfermagem
Síndrome da Angústia Respiratória Aguda
A Síndrome da Angústia Respiratória do Aguda (SARA) pode ser definida como uma insuficiência respiratória aguda grave, associada a alterações da permeabilidade da membrana alvéolos capilar com extravasamento de plasma para o interior dos alvéolos resultando com isto, no desenvolvimento de edema pulmonar não-hidrostático. Recebeu esta denominação na década de 1960, sendo que o último “A” significava “adulto”, para que se diferenciasse da angústia respiratória do lactente. Como, entretanto, se observou que a SARA ocorre em todas as faixas etárias, incluindo recém-nascidos a termo,o último “A” passou a denominar-se “aguda”. Os critérios indicados para diagnosticar e identificar a SARA caracteriza se pela presença de infiltrados pulmonares difusos bilateralmente no exame radiográfico, pressão da artéria pulmonar menor de igual a 18 mmHg sem haver história de doenças cardíacas, quociente entre a pressão arterial de oxigênio e a fração inspirada de oxigênio (PaO2 / FiO2) menor ou igual a 200.
Diagnóstico diferencial
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Injúria pulmonar aguda relacionada transfusão - Transfusion-related acute lung injury- TRALI
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Apresenta relação temporal com a transfusão ( ATÉ 6 HORAS ). Fisiopatologia
A função pulmonar normal requer alvéolos patentes e secos situados de forma próxima aos capilares que o perfundem. A lesão primária da SARA esta localizada na membrana alvéolo-capilar, estas células (endoteliais) realizam a produção e a degradação de prostaglandinas, metabolizam aminas vasoativas, convertem angiotensina I em angiotensina II, produzem em parte, fator VIII. O
pneumócito tipo I forra a parede dos alvéolos e é através deles que ocorre a troca gasosa. O pneumócito II é caracterizado por possuir muitos corpos lamelares que produzem o surfactante.Com a lesão teremos uma série de eventos fisiopatológicos que irão culminar com um quadro de insuficiência respiratória aguda. Quanto