Enfermagem
INTRODUÇÃO
O presente estudo vem abordar as práticas de enfermagem no processo transfusional, avaliando os danos que as práticas inadequadas podem acarretar para o cliente, na unidade hospitalar e saúde desse indivíduo fora do ambiente Hospitalar.
Hemotransfusão é a administração de uma ampla faixa de produtos sangüíneos em um cliente, por via endovenosa, para fins terapêuticos (ARAÚJO, 2007).
A administração de sangue e hemocomponentes requerem o conhecimento das técnicas de administração corretas e das possíveis complicações. (BRUNNER E SUDDART, 2009).
Tradicionalmente, a hemoterapia é um tratamento mediante o uso de sangue ou dos seus integrantes em tratamentos de alterações fisiopatológicas agudas ou crônicas, envolvendo uma estrutura complementar as atividades hospitalares, ambulatórias e domiciliares. Esse tratamento hemoterápico inclui riscos físicos e psicológicos ao cliente submetido a ele (Ferreira, 2000: www.hemocentro.fmb.unesp.br).
Por ser a enfermagem, a equipe responsável pelo processo transfusional, cabe a ela observar o paciente antes da transfusão, avaliar seu estado durante e acompanhá-lo após a transfusão (POTTER & PERRY, 2002).
Toda transfusão de sangue ou hemocomponente é considerada um procedimento de risco que pode ser imediato ou tardio. Portanto, deve ser criteriosamente indicada e utilizada visando à segurança do cliente.
A RDC 57 de 16 de Dezembro de 2010, do Ministério da Saúde e Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Determina o Regulamento Sanitário para Serviços que desenvolvem atividades relacionadas ao ciclo produtivo do sangue humano e componentes e procedimentos transfusionais (www portal.anvisa.gov.br).
A transfusão de hemocomponentes e hemoderivados, no entanto, não está livre de riscos. Complicações relacionadas à transfusão podem ocorrer, e algumas delas podem trazer sérios prejuízos aos pacientes, inclusive