enfermagem e trabalho
Partindo da realidade prática, observamos no cotidiano do trabalho dos profissionais de Enfermagem, que atuam em PSFs das cidades baianas: Itamaraju, Teixeira de Freitas e Prado, certa perspectiva de melhorias em sua qualidade de vida quanto âmbito profissional.
Porém, é notório um certo contentamento partindo de alguns profissionais por serem privilegiados com um local de trabalho harmonioso e por sentirem-se valorizados quanto a necessidade de seu trabalho em seu município.
Mas tanto no geral quanto no individual, notamos que os índices mudaram de acordo com as condições em que os mesmos receptam a assistência que lhes são prestadas pelo município.
certo desconhecimento em relação ao processo de trabalho e sua correlação com o processo saúde/doença, muitas vezes ocasionado pelo despreparo desses profissionais em reconhecer o trabalho como um possível agente causal nos agravos à saúde, somado à falta de informações sobre os riscos ocupacionais aos quais estão susceptíveis. Nosso propósito, neste artigo, é analisar os aspectos contextuais do fenômeno riscos ocupacionais do trabalho em Enfermagem para melhor compreendermos a inter-relação entre trabalho, o processo saúde/doença do trabalhador e os fatores que o determinam. Para tanto, utilizamos, como método, a Revisão Integrativa da Literatura Científica e como referencial os aportes teóricos de Hinds, Chaves e Cypress (1992) que caracterizam o contexto em quatro camadas interativas – contexto imediato, contexto específico, contexto geral e metacontexto – que se distinguem entre si e que vão desde o significado totalmente individualizado até o significado universal. Este estudo nos permitiu conhecer e refletir acerca da realidade dos riscos ocupacionais aos que estão expostos os profissionais de saúde, especialmente os trabalhadores de Enfermagem, contribuindo para que essa discussão seja ampliada e seja refletida em ações verdadeiramente voltadas