Enfermagem na era pré-cristã
O período Pré-Cristão compreende desde o início da era escrita da humanidade até a Idade Média. A arte de cuidar, que sempre foi uma necessidade da humanidade, era exercida por sacerdotes, curandeiros ou feiticeiros. Assim não havia base científica que norteasse essa arte, que era tida ora como dom advinda de uma divindade, ora como dom hereditariamente transmitido. As práticas de saúde Mágico-sacerdotais eram preocupadas basicamente com alívio de sintomas das doenças associada com práticas religiosas em busca de um milagre, que muito frequentemente eram atribuídas a castigos das divindades. Já o sacerdote exercia o papel do mediador entre os homens e os deuses, onde poderiam encontrar os medicamentos empíricos preparado com uso de ervas e plantas pelos próprios sacerdotes e o pagamento era feito em forma de ouro e prata.
Utilizavam-se chás, infusões e emplastros feitos com ervas, empiricamente reconhecidos como medicinais.
Foi no decorrer desse período da história da enfermagem que surgiu, através de Hipócrates, pensamentos filosóficos, trazendo a necessidade de uma visão desligada dos mitos em todas as áreas. Essas visões se baseavam na experiência, no conhecimento da natureza e no raciocínio lógico que se desencadeia uma relação de causa e efeito para as doenças e que tinha uma importância muito relevante do diagnóstico, prognóstico e das terapias como um processo a ser desenvolvido a partir da observação cuidadosa do paciente. Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em “não contrariar a natureza, porém auxiliá-la a reagir”. Hipócrates ficou conhecido como o pai da medicina.
A medicina sofreu influência dessas mudanças e evoluiu com elas, mas a enfermagem não. Acredito que o cuidar tenha sido desvalorizado nesta época por não ser uma atividade essencialmente intelectual, ao contrário, era uma atividade quase servil (limpar curativos, purgar, etc.). No século V e XIII foi um período que deixou como legado uma