Energia T Rmica Do Oceano
DEPARTAMENTO DE FISICA
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA DE PROJETO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA I
Aproveitamento da Energia Térmica do Oceano
Orientador: Professor Dr. Jorge Alberto Almeida
Orientados: Renê Ari Hoff Júnior - 33001 Vágner Santos Avila - 33009
Rio Grande - 2007
CAPÍTULO 1
1.1. INTRODUÇÃO (FALTA ESCREVER)
CAPÍTULO 2
2.1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1. Histórico das Usinas OTEC
A distribuição de temperaturas ao ar livre do oceano pode ser descrita como consistindo de duas camadas separadas por uma interface. A camada superior é esquentada pelo sol e misturada a profundidades de aproximadamente 100 metros através dos movimentos de onda. A camada do fundo consiste em água mais fria e a interface às vezes é marcada por uma mudança abrupta de temperatura, porém o mais freqüente é uma mudança gradual. A diferença de temperatura entre a água quente e fria gira em torno de 20ºC, com valores mais altos em águas equatoriais. Uma aplicação prática é desenvolvida em um sistema (máquina de calor) projetada para transformar a energia térmica dos oceanos em eletricidade, sendo chamado de OTEC, que vem da sigla em inglês “OCEAN THERMAL ENERGY CONVERSION” significando Conversão da Energia Térmica do Oceano. Estima-se que, em uma base anual, a quantia de energia solar absorvida pelos oceanos é equivalente a pelo menos 4000 vezes a quantia consumida por humanos com base em dados no ano de 1999. Se considerarmos uma eficiência de 3%, convertendo Energia térmica em eletricidade, precisaríamos de menos de 1% dessa energia renovável para satisfazer todos os desejos da humanidade em termos de energia. Para que isso seja possível, ainda é preciso identificar e desenvolver meios para transformar a uma forma útil de transportar essa energia ao usuário.
A primeira referência documentada para o uso de diferença de temperatura das águas do oceano