Energia e Meio Ambiente
INTRODUÇÃO
Água, ar e energia são ingredientes essenciais à vida humana. Nas sociedades primitivas seu custo era praticamente zero. Utilizando as forças disponíveis da natureza e adequando-as a sua localização, o homem pode gerar, transmitir e consumir energia sem alterar significativamente o ambiente global, o uso do espaço e os modos de produzir ou distribuir bens de acordo com os modelos sociais, políticos e culturais predominante.
A energia era obtida de lenhas das florestas, para aquecimento e atividades domésticas, como cozinhar. Aos poucos, porém, o consumo de energia foi crescendo tanto que outras fontes se tornaram necessárias. Durante, a Idade Média, as energias de cursos d’água e dos ventos foram utilizadas, mas em quantidades insuficientes para suprir as necessidades de populações crescentes, sobretudo nas cidades. Após a Revolução Industrial, foi preciso usar mais carvão, petróleo e gás, que têm um custo elevado para a produção e transporte até os centros consumidores (GOLDEMBERG, 2007).
O uso difundido do petróleo, junto com a eletricidade, viria fundar, no século XX, as bases da civilização industrial moderna, fundamentando grande parte da economia no uso de recursos fósseis que a natureza levou milhões de anos para produzir. Depois da 2ª Guerra Mundial, como recurso adicional para atender à expansão crescente do consumo de energia, foi desenvolvido o aproveitamento tecnológico da energia nuclear como fonte geradora de eletricidade.
O sistema energético compreende as atividades de extração, processamento, distribuição e uso de energia e é responsável pelos principais impactos ambientais da sociedade industrial (JANNUZZI, 2001). Seus efeitos nocivos não se limitam ao nível local onde se realizam as atividades de produção ou de consumo de energia, mas também possuem efeitos regionais e globais.
Todos os processos da cadeia energética (produção, transformação, transporte, distribuição, armazenagem e uso final)