Com o apoio dos Estados Unidos foi lançado na década de 1950, o programa nuclear iraniano como parte do programa Átomos para a Paz. Abandonado pelo Irã após a Revolução Islâmica de 1979, o programa retornou com o apoio da Rússia e menor assistência ocidental. O governo iraniano afirma que o objetivo do programa é desenvolver centrais nucleares de forma pacifica para obtenção de energia e desenvolvimento da área de medicina. O atual programa, administrado pela Organização de Energia Atômica do Irã, com a supervisão de Mahmoud Ahmadinejad, atual presidente iraniano, inclui diversos centros de pesquisa, uma mina de urânio, um reator nuclear e instalações de processamento de urânio que incluem uma central de enriquecimento. Entretanto os governos dos Estados Unidos e de outras nações (Irã, França e Reino Unido) alegam que o programa é uma cobertura para uma tentativa de obter armas nucleares, pois para obter-se combustivel para um reator de energia, o urânio é enriquecido entre 3% e 5%, e não a 20%, como no caso do Irã, que estaria buscando atingir os mais de 80% utilizados para a construção dessas armas. Consequentemente Mahmoud defende-se afirmando que os paises ocidentais tentam impedir o desenvolvimento técnologico de seu país. Em 2010, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, excluiu o Irã e a Coreia do Norte da nova doutrina nuclear americanaque, implica aos Estados Unidos que se comprometam a não usar armas nucleares contra os países que não possuam esse tipo de armamento e que respeitem as regras do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). O governo iraniano entendeu a exclusão como uma ameaça de ataque nuclear ao Irã e reagiu enviando uma carta à ONU, denunciando formalmente Obama por chantagem, afirmando que tanto a doutrina nuclear quanto o discurso do governo dos Estados Unidos revelam a intenção de recorrer a armas atômicas contra o Irã, que é signatário do Tratado de Não Proliferação, o Irã também reafirma na carta, seu