Energia nucelar na Coreia do Norte
O programa nuclear norte coreano foi impulsionado principalmente pela Guerra da Coreia, em que a Península Coreana foi dividida em duas nações, separadas pela ideologia política, militar, econômica e social. Na época do conflito, a Coreia do Norte já era acusada de manter um programa nuclear secreto e, em 2003, o país deixou de ser signatário do Tratado de não proliferação de armas nucleares. Isso se deu pelo fato de o governo Bush ter incluído a Coreia no chamado “eixo do mal”, junto com o Irã e o Iraque, descartando qualquer possibilidade de levar adiante algum protocolo contra o uso de armas nucleares. As primeiras instalações nucleares no país datam de 1965, após receber um reator doado pela URSS. A Coreia do Norte possui grandes reservas e jazidas de urânio. Em 1970, a Coreia do Norte construiu um segundo reator e, em 1977, a Coreia do Norte não aceitou a visita da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A Coreia do Norte assinaria o Tratado de não proliferação nuclear somente em 1985, mesmo assim, o país não paralisou a construção de seu segundo reator, gerando novas crises diplomáticas no decorrer da década de 90. Depois do primeiro teste realizado pela Coreia do Norte em 2006, o país junto com a Coreia do Sul, EUA, Japão, China e Rússia firmaram um acordo de desarmamento nuclear de Pyongyang em troca de ajuda energética e financeira. As instalações de Yongbyon foram fechadas em 2007, mas o acordo foi quebrado em virtude de faltas de comprovações por parte do governo norte-coreano. Segundo o Instituto de Ciência e Segurança Internacional, a Coreia do Norte teria condições de fabricar doze bombas nucleares em fevereiro de 2007. O plutônio norte-coreano é fabricado em Yongbyon, ao norte da capital Pyongyang, esse material é utilizado para a fabricação de armas atômicas. O país possui um reator de cinco megawatts que entrou em operação em 1987. As primeiras crises entre EUA e Coreia do Norte iniciaram em