Energia Lixo
PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE LIXO
YAGO ANDRADE CHAHAD Nº28
MONGAGUÁ
2014
INTRODUÇÃO
A conversão de parte do lixo em energia elétrica não é novidade. Vários países adotam a medida há anos, mas em todos os casos é como uma forma de energia secundária, sendo usada apenas em pequenos territórios, em algumas casas, nada de grande porte já é feito dessa forma. Claro que a produção é mais lenta e também menor, mas é algo ecologicamente correto.
ENERGIA ELÉTRIA VIA LIXO
A produção de energia elétrica era monopólio estatal até bem pouco tempo no Brasil. As recentes mudanças institucionais introduzidas no setor elétrico, com a criação da ANEEL e a instituição do Mercado Atacadista de Energia (MAE) deram origem a um novo modelo.
Na esteira das alterações normativas, finalmente, a partir de julho de 2000, já é permitido a qualquer empresa produzir energia e vendê-la, sem nenhuma restrição, a qualquer consumidor.
O transporte da energia foi também alvo de nova regulação, não havendo mais obstáculos à sua contratação, a qual deve seguir uma tabela de preços já estabelecida.
Com esse novo modelo institucional do setor elétrico, tornou-se possível a produção de energia elétrica a partir do lixo com o envolvimento da iniciativa privada e passaram a ser viáveis parcerias entre empresas e prefeituras.
E é muito significativa a contribuição que essa nova forma de se gerar energia pode trazer.
De fato, cada 200 ton/dia da fração orgânica dos resíduos sólidos domiciliares permitem a implantação de uma Usina Termelétrica com a potência de 2 MW, capaz de atender uma população de 20 mil habitantes. Isso quer dizer que, se a fração orgânica (60%) de todo o lixo domiciliar brasileiro, que é da ordem de 120.000 ton/dia, fosse utilizada para produzir energia elétrica, poderíamos implantar Usinas Termelétricas com potência significativa, cujo valor seria apreciável.
Para as indústrias, haveria um tríplice ganho: