Energia Eólica
O homem aprendeu há séculos, como aproveitar a força dos ventos para gerar energia: na Ilha de Creta já existiam cata-ventos e na Holanda, há centenas de anos os moinhos integram e compõem a paisagem.
Hoje, diante da crise energética que atinge o mundo, renova-se o interesse pela energia eólica. Longe de significar um retrocesso tecnológico, o uso dos cata-ventos pode representar, em médio prazo, uma alternativa muito interessante para o país, porque, além de bombear água e moer grãos, duas tarefas tradicionais, os modernos geradores eólicos abrem caminho para novas e surpreendentes aplicações.
O cata-vento é um sistema composto de rotor, multiplicador de velocidade (caixa de engrenagens) e um gerador eólico. Ele não é estático: possui uma base giratória que o orienta sempre na direção do vento.
O rotor é o conjunto de pás da hélice, que recebe a energia do vento e a transforma em energia mecânica .O potencial energético eólico, retirado do vento, está em função da superfície do sistema rotor: quanto maior o comprimento das pás, maior o potencial. Também depende da
velocidade do vento, da densidade de arrasto, que por sua vez depende da geometria das pás.
O tipo de material empregado também influi no desempenho do rotor.
O ângulo das pás é determinado de tal forma que, a partir de ventos de três metros por segundo, o cata-vento começa a girar. Por questão de segurança do material das pás, o vento máximo considerado é de oito metros por segundo. Nesta situação, a pá fica em "passo-bandeira", isto é, o rotor gira sem sofrer efeito dos ventos, ocasião em que é obtida máxima potência elétrica. Há um controle automático que torna potência constante.
A estrutura do conjunto em princípio, deve suportar ventos de até sessenta metros por segundo ou duzentos quilômetros por hora, um tufão. Existe, portanto, um limite na rotação do eixo. Contudo, o gerador elétrico trabalha com maior eficiência se a rotação for mais alta. Então, acopla-se ao