Energia Eólica
O Brasil tem atraído a atenção de grandes investidores estrangeiros. Foi apontado por um estudo para o Meio Ambiente do Programa das Nações Unidas como maior mercado mundial de energia renovável, encontrou respaldo governamental através dos leilões em que são comercializadas energias renováveis – eólica, biomassa e hidrelétrica.
A energia eólica vem sendo o destaque entre as renováveis no país, nos dois leilões realizados em agosto de 2010 representou 70% da energia negociada. E tem como sua principal vantagem o fato de ser uma energia eminentemente limpa e ‘‘ não apresenta impactos ao meio ambiente’’.
Afinal, há ou não impacto?
Na internet circulam notícias de ações judiciais e queixas à respeito de poluição sonora, que segundo consta, a vibração dos aero geradores estão causando impactos fisiológicos como taquicardia, náuseas, desvalorização imobiliária aos arredores dos parques eólicos, poluição visual, alteração nos componentes geoambientais (água, solo, morfologia, topografia e paisagem), alteração no fluxo das marés.
A questão é: a energia eólica causa impacto ambiental sim, assim como qualquer elemento e indivíduo na terra. O meio ambiente era muito melhor antes da modernidade e dos descobrimentos. Viver causa impactos ambientais, tudo causa impacto ambiental, portanto, a energia eólica é tão culpada quanto tudo aquilo que existe no mundo.
Mas o extremo não justifica qualquer medida ou implantação dos parques eólicos, porque ‘afinal, não há nada que se possa fazer quanto a isso’’.
Aumento do fornecimento de energia
As ‘modernidades’ que dominam os espaços urbanos, criou a necessidade de aumento do fornecimento de energia. Uma alternativa à eletricidade dos combustíveis fósseis, o crescimento da energia renovável e dos parques eólicos, é inevitável.
Estima-se que em 20 anos três milhões de empregos diretos e indiretos ligados à energia eólica (hoje são 600 mil), e na próxima década, estima-se que 1,5 bilhões de toneladas de dióxido de