Energia eólica no brasil síntese
Na década de 70 e até meados da década de 80, após a primeira grande crise de preço do petróleo, diversos países – inclusive o Brasil – investiram em pesquisas sobre a utilização da energia eólica para a geração elétrica.
Nessa época, iniciaram-se as pesquisas sobre o potencial eólico no Brasil, mas só em 2001, foi publicado o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, elaborado a partir de ferramentas computacionais para o processamento de dados levantados nos anos de pesquisas e organizados em mapas temáticos de potencial eólico, velocidade e direção dos ventos, entre outras informações utilizadas na identificação de áreas adequadas para aproveitamento eólico elétrico no Brasil, com o objetivo de incentivar o investimento na ge ração de energia eólica no território nacional.
Mapa temático retirado do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, 2001.
Em 2001, além da publicação do Atlas, com uma nova crise energética e o aumento do preço do petróleo, o governo também criou políticas de incentivos como a PROEOLICA, e posteriormente a PROINFA (Programa de Incentivos a
Fontes Alternativas), que organizava leilões de projetos de energias renováveis. Esses
leilões
tornaram-se
vantajosos
e
aumentaram
a
concorrência de investidores em energia eólica, criando maior tecnologia
(aumento na altura e diâmetro das pás), e de 2009 pra cá o setor eólico brasileiro vem crescendo de maneira significante.
Segundo o Boletim Mensal de Dados do Setor Eólico, de março/2013 – publicado pela ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), o número de Usinas instaladas no Brasil é de 113, e a capacidade gerada por elas é de
2613,7 MW.
Infográfico publicado no Boletim Mensal de Dados do Setor Eólico, de março/2013.
Para se ter uma ideia, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, tem 20 unidades geradoras, cada uma com capacidade de 7 000 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 1,5 milhões de habitantes.
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