Energia de Marés
Desde o século XI a força das marés tem sido utilizada a partir dos franceses e ingleses na movimentação de pequenos moinhos. Em 1966 foi construído pelos franceses uma barragem de 710 metros no Rio Rance, onde a média anual é de 8,4 metros de desnível, que aproveitava esse potencial energético das marés. Esse projeto influenciou mais tarde em 1968 a União Soviética projetar uma usina piloto de 20 MW, capaz de gerar 100 mil MW e que exigiria um dique de mais de 100 quilômetros de comprimento. Por ser economicamente inviável, o projeto não aconteceu. Com o desenvolvimento da turbina Straflo (do inglês, significa fluxo direto), os custos de uma usina mareomotriz reduxiram-se em um terço. Os primeiros a empregá-la foram os canadenses em 1984, com uma usina experimental na baía de Fundy de 20 MW, onde o desnível de 20 metros entre as marés é o maior conhecido.
O Brasil não tem muitos lugares com marés com grande desnível, os mais apropiados para a construção dessas usinas incluem o rio Bacanga, em São Luis (MA), com marés de até 7 metros e na ilha de Macapá (AP), com marés de 11 metros.
Desvantagens:
A captação desse tipo de energia é restrita a poucos locais, pois o desnível mínimo necessário para a construção de uma usina é de 7 metros.
São necessários grandes investimentos
É difícil transformar toda energia em eletricidade, os dispositivos atuais são geralmente de baixo rendimento. A eficácia é de somente 20%.
Há impactos ambientais relacionados à fauna e flora
Existe a possibilidade do rompimento das estruturas por furacões, terremotos e outras