Emílio Ribas
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas é uma das primeiras Instituições de Saúde Pública em São Paulo. Iniciou suas atividades em 1880 como o Hospital dos Variolosos com apenas um pavilhão, atendendo exclusivamente doentes de varíola. Em 1894 sofre sua primeira ampliação, atendendo também pacientes infectados com outras epidemias como a febre amarela, difteria e a febre tifóide.
Em 1932 passa a se chamar Hospital de Isolamento “Emílio Ribas”, em homenagem ao médico e sanitarista Emílio Ribas, que atuou diretamente no combate das epidemias de varíola e febre amarela. Ele se deixou picar por um mosquito infectado com a doença para provar que a febre amarela não era contagiosa, mas sim transmitida através da picada de um mosquito infectado.
O Governo do Estado de São Paulo, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde se juntam para lançar uma campanha a fim de erradicar a varíola no Brasil. Em 1968, inicia-se a vacinação em massa da população contra a doença. Este foi o último ano em que se atenderam pacientes com varíola no Hospital.
O Hospital participou, desde sua inauguração, no combate de todas as grandes epidemias até hoje, como a varíola, febre amarela, difteria, febre tifóide, meningite – na década de 1970.
Em 1973 a varíola foi erradicada no Brasil e, um ano depois, foi registrado na Somália, o último caso de varíola no mundo. Desde então, a varíola é uma doença considerada erradicada.
Desde 1980, quando surgiram os primeiros casos da Aids, o Hospital Emílio Ribas destacou-se no tratamento dos pacientes e desde então tem buscado novas técnicas para o tratamento da doença. Coordenando desde Abril de 2012, pesquisas mundiais mais importantes para o tratamento da Aids.
Reconhecido desde o início século XX como um dos melhores do mundo no tratamento de doenças infectocontagiosas, mudou de nome em 1991 para “Instituto de Infectologia Emílio Ribas”. Tendo como atribuições: prestar assistência médico-hospitalar; promover o ensino e a