Síntese A Era dos Extremos - Guerra Fria
A Era dos Extremos – Guerra Fria Eric Hobsbawm
A ameaça de uma terceira guerra pairava na “A Era de Ouro”, com um grande aparato tecnológico entre nações desenvolvidas havia a possibilidade de usarem todo esse progresso. Essa ameaça vinha dos EUA e da União Soviética, que na corrida armamentista, já possuíam bombas atômicas capazes de destruir o planeta Terra e havia um temor entre as duas nações até a década de 1970 pelo o desastre que seria o conflito entre potências, o autor chama esse período de “Paz fria” (p. 226).
A postura da União Soviética era mais defensiva e não ofensiva, com relação aos EUA, onde o poder e a riqueza eram claros. Diante do poder mundial dos EUA, surge um confronto político, pois a União Soviética reconhecia a insegurança da sua posição. Os dois blocos EUA e União Soviética não remeteram uma guerra de alcance mundial, mas todos tiveram consequências políticas da guerra fria, com esses líderes que tentavam controlar o maior número de nações com suas causas e ideologias. Por medidas de segurança, foi criado as Nações Unidas, que funcionaram como um bloqueio da possibilidade de crise econômica de âmbito internacional (p. 236).
O autor dividiu a Guerra fria em três aspectos para contestar o que mudou no cenário mundial. Primeiro, “eliminou ou arrefeceu as rivalidades e conflitos que moldavam a política mundial antes da Segunda Guerra Mundial, com exceção de um. Alguns deixaram de existir porque os impérios da era imperial desapareceram, e com eles as rivalidades das potências coloniais pelo o domínio de territórios dependentes” (p. 248).
Em segundo, “congelou a situação internacional, e ao fazer isso estabiliza um estado de coisas essencialmente não fixo e provisório” (p. 249). Exemplo à Alemanha que por 46 anos permaneceu dividida em três setores: a Ocidental, que se tornou República Federal, a República Democrática Alemã e a Oriental. Nos EUA a política interna não se congelou da mesma