A integração empresa x fornecedor na atualidade Cada vez mais as empresas estarão ligadas aos seus fornecedores, que por sua vez também estão ligados aos seus parceiros comerciais, constituindo uma verdadeira rede de conexões. Esta visão do futuro é deveras aliciante, no entanto a revolução deve começar na própria empresa, são as conclusões de um artigo do Boston Consulting Group. Antes de se inserir numa cadeia de abastecimento conectada, a empresa deve definir uma estratégia clara em relação aos cinco Vs: Volume, Variedade, Valor, Velocidade e Volatilidade - Tenha sempre em conta que qualquer alteração efetuada ao nível destes cinco vectores irá influenciar os seus fornecedores. Por exemplo, se pretende aumentar drasticamente a variedade produzida, terá de analisar objetivamente a capacidade dos seus fornecedores para lidarem com uma maior complexidade, mesmo que estes mostrem boa vontade e afirmem ter a capacidade para fazê-lo. Se, por outro lado, o seu produto apresenta volatilidade nas vendas (produtos sazonais ou de moda), há que assegurar que toda a cadeia de abastecimento tem capacidade para responder aos picos mais altos da procura. Mesmo que o seu produto aparente ter uma procura estável, tenha este aspecto em linha de conta ao estabelecer uma cadeia de abastecimento, pois é sempre aconselhável jogar pelo seguro. E assim por diante, há que pesar os prós e os contras de cada uma destas variáveis e analisar as suas complexas interações antes de passar do planeamento para as vias de fato. Contudo, antes de passar o testemunho aos fornecedores, é preciso por a funcionar a comunicação interna, garantindo que os diversos departamentos têm objetivos comuns e centralizados. Se o seu departamento de produção procura, acima de tudo, maximizar o volume de unidades produzidas enquanto o departamento de marketing quer aumentar a variedade do sortido, os fornecedores não conseguirão compreender qual a estratégia da sua empresa. Uma vez